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A Viradouro entrou na passarela do samba às três horas da madrugada. Mas o horário não atrapalhou o desfile da escola de Niterói, que exibiu entusiasmo e contagiou o público com o enredo “Arroboboi Dangbe!”, baseado nas crenças voduns dos povos africanos que viviam na Costa da Mina, região onde atualmente está Gana, Togo, Benim e Nigéria.
Vodum era o nome usado para representar as divindades ou forças invisíveis do mundo espiritual Segundo a tradição original, as mulheres são escolhidas e iniciadas em ritos de louvor à serpente sagrada conhecida como Dangbé — a cobra que engole a própria cauda para dar equilíbrio. Segundo estes orixás, nada começa nem termina, tudo avança, tudo retorna.
Estas mulheres formavam uma poderosa irmandade de guerreiras voduns, com inteligência, fé, armas implacáveis e espiritualmente invencíveis. Estas mulheres formavam uma poderosa irmandade de guerreiras voduns, com inteligência, fé, armas implacáveis e espiritualmente invencíveis.
O samba não aparecia entre os mais destacados do ano mas a escola soube apresentar o enredo, com muitas cores e cantando com entusiasmo. Foram 3 mil componentes em 23 alas, 6 carros e 2 tripés. 1º casal: Julinho Nascimento e Rute Alves. Bateria: Mestre Ciça.
Para Aydano André Motta, ” a escola de Niterói passou perfeita pela pista para se consolidar como favorita absoluta ao título de 2024. “
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