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As redes sociais espelharam a sensação dos moradores de Niterói diante da queda da árvore de Natal da praia de São Francisco, uma estrutura de 50 metros de altura e mais de 15 mil lâmpadas coloridas, que marca o fim de ano na cidade, há dez anos. Desde as primeiras horas da manhã de hoje, foram tomadas por críticas, manifestações de revolta com o mau uso do dinheiro público e a possibilidade de uma tragédia na inauguração, marcada para o domingo (10). Não faltaram também ironia e piadas. O A Seguir capturou um pouco do sentimento da cidade. Apesar da Prefeitura ser ativa nas redes sociais, até às 10 horas não havia nenhuma manifestação oficial sobre o acidente. Veja alguns registros:
“Imagina se cai com a gente embaixo!”
“Foi a mesma empresa que fez o palco na Marisa Monte?”
“Espero que não caia nada no Campo de São Bento”
“Teve licitação? Qual o tamanho do prejuízo? “
“Mais três dias e teríamos uma tragédia!”
“Quem é o engenheiro? Que mostre a cara! Não teve vento nessa madrugada. Essa árvore foi construída por um dos três porquinhos.”
“Niterói é a terra das árvores caídas por falta de cuidado e manutenção. Só faltava cair a árvore de Natal”
“E aí? Ficaremos sem árvore? É isso? Quanto gastamos? Esse dinheiro é público!”
“Foram R$ 9 milhões para um árvore fajuta! Melhor ter investido numa escola!
“Axel, se enrola num pisca-pisca e fica plantado lá no lugar da árvore”
“Palco cai, árvore cai. Não vou mais a evento público em Niterói”
“A estrutura deve ser da empresa do Sergio Naya”
“Será que um gato esbarrou e a árvore caiu?”
“ Isso é superfaturamento! O que mais essa empresa de quinta está fazendo em Niterói?”
“Por favor, quem viu o vento? Moro em São Francisco, passei a noite trabalhando e não vi esse vento”
“Ainda bem que caiu hoje, sem vento. Imagina no domingo! Com vento de verdade!”
“ Moro no bairro. Fiquei acordada porque faltou luz e estava muito calor. Não vi sombra de vento. Arranja outra desculpa, Prefeito!”
“A Prefeitura fiscaliza as empreiteiras contratadas? Kkkkkkkkk”
“São as mudanças climáticas? Me poupe! São mudanças superfaturáticas!”
…
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