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A ponte Rio Niterói vai passar por obras para o reforço dos cabos que fazem parte da estrutura de concreto. A informação aparece no aditivo do contrato da Ecoponte, publicado no Diário Oficial da União, nesta terça-feira (22). O A Seguir Niterói apurou com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que a intervenção será necessária porque “houve uma perda parcial da tensão original (relaxação) em alguns cabos de protensão que fazem parte da estrutura (aduelas) de concreto da Ponte Rio-Niterói.” A obra vai durar 20 meses.
A intervenção não estava prevista no contrato de concessão original, que estabelece, entre outros pontos, medidas de manutenção, por isso foi necessária a negociação de um aditivo. Para viabilizar a obra, alguns projetos previstos foram descartadas, como a construção de passarelas previstas em Niterói. De acordo com a ANTT, a retirada destas obrigações contratuais foi considerada no “equilíbrio econômico-financeiro” do contrato com a nova demanda.
A ANTT explicou ao A Seguir Niterói as mudanças que aparecem no aditivo do contrato de concessão firmado com a Ecoponte. As perguntas foram encaminhadas por email.
Que tipo de problema foi detectado para que essa providência tenha que ser tomada?
Resposta: Houve uma perda parcial da tensão original (relaxação) em alguns cabos de protensão que fazem parte da estrutura (aduelas) de concreto da Ponte Rio-Niterói.
O que esse reforço significa?
Resposta: Serão adicionados novos cabos de protensão na parte interna da estrutura (aduelas) de concreto da Ponte Rio-Niterói.
Qual o prazo para a realização da obra?
Resposta: O prazo estipulado para a conclusão das obras é de 20 (vinte) meses, a contar da autorização emitida pela ANTT para o início da obra.
Pelo aditivo, saíram do contrato a obrigação da Ecoponte fazer obras de melhorias dos pontos de ônibus e a construção de passarela na Ilha de Mocanguê e a construção de duas passarelas na área do mergulhão, em Niterói. Por que essas obras foram tiradas do contrato?
Resposta: No que diz respeito à Ilha de Mocanguê, a melhoria na geometria do ponto de ônibus já foi realizada pela Concessionária, após análise e autorização da ANTT. A decisão de não implantar a passarela foi tomada em resposta aos pedidos da Marinha do Brasil e da Polícia Rodoviária Federal – PRF. Quanto à exclusão das duas passarelas na área do mergulhão em Niterói/RJ, a Agência atendeu ao pedido da Secretaria Municipal de Urbanismo (SMU) da Prefeitura Municipal de Niterói/RJ. No caso das passarelas, o impacto dos investimentos retirados foi considerado na equação do equilíbrio econômico-financeiro.
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