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O aumento do número de pessoas com carteira assinada, em Niterói, deu um salto, em junho, em comparação ao mês anterior. Entre contratações e demissões, o saldo foi de 651 novos contratados contra 174, em maio. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o novo Caged.
Esse número representa um aumento de 0,41% no total de trabalhadores formais, na cidade, que agora somam 158.439 pessoas. No Estado do Rio de Janeiro, houve um aumento de 0,39% no número de novos postos de trabalho, totalizando 3464919 trabalhadores formais.
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Em Niterói, o Caged apontou a admissão total de 5.601 pessoas. Porém, 4.950 foram demitidas. Dentre as 651 novas vagas no mercado formal, 370 foram destinadas a homens, na faixa etária entre 18 e 24 anos, repetindo o perfil apresentado em maio.
Também como aconteceu em maio, o Comércio, em junho, se manteve na liderança do ranking de setores com maio número de contratações: 279, seguido pelo de Serviços que gerou 251 novos postos de trabalhos formais. A agropecuária de Niterói que em maio não fez demissões, em junho foi a responsável pelo maior redução de vagas: 18.
O bom desempenho de Niterói acompanha o quadro positivo a nível nacional. De acordo com o Ministério do Trabalho, em junho, o saldo foi de 157 mil postos formais, com variação positiva em 24 dos 27 estados e nas cinco regiões do país.
O Brasil contabilizou 1,91 milhão de admissões e 1,75 milhão de demissões no período. Levando em conta os últimos 12 meses, o saldo positivo é de 1,6 milhão de vagas criadas. Assim, 62,5% dos empregos gerados nos últimos 12 meses foram registrados em 2023.
No recorte regional, o Sudeste lidera em número de vagas formais em junho: 76 mil. Os destaques ficam com São Paulo (36,4 mil empregos formais), Minas Gerais (25,5 mil) e Rio de Janeiro (13,4 mil).
O nível de incerteza da economia do país é o menor desde novembro de 2017. É o que aponta o Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br), divulgado nesta segunda-feira (31), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).
O IIE-Br caiu 4,12 pontos em julho, atingindo 103,5 pontos. Em novembro de 2017, o índice estava em 103,21. Nos últimos quatro meses, o indicador acumula recuo de 13,2 pontos.
Esse indicador é uma média ponderada de dois componentes: o IIE-Br Mídia, baseado na frequência de notícias com menção à incerteza nos principais jornais do país; e o IIE-Br Expectativa, obtido a partir de previsões do mercado financeiro para a taxa de câmbio, juros e inflação.
– Enquanto nos três meses anteriores a queda do IIE-Br havia sido determinada exclusivamente pelo componente de mídia, em julho o resultado é influenciado também pelo componente de expectativas. Com a desaceleração da inflação ficando mais clara, observa-se redução da heterogeneidade nas previsões de 12 meses tanto para o IPCA [considerado a inflação oficial do país] quanto para a [taxa] Selic”, explica Anna Carolina Gouveia, economista do FGV IBRE.
Em julho, o componente de Mídia caiu 2,6 pontos, menor nível desde fevereiro de 2015. Já o componente de Expectativas recuou 8,2 pontos.
Para a pesquisadora, a queda do IIE-Br nos últimos meses tem relação com a melhoria das perspectivas para o cenário macroeconômico do país, com redução também das incertezas fiscais e políticas.
Com Agência Brasil
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