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Influenza segue em alta no país, de acordo com boletim da Fiocruz

Por Redação
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Estudo também aponta para queda nos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no país como um todo
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Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, vírus do H1N1 foi predominante. Foto: Reprodução/Internet

O vírus da Influenza A, majoritariamente H1N1, registrou aumento ao longo do mês de maio e  junho. É o que indica o novo Boletim InfoGripe, divulgado pela Fiocruz nesta terça-feira (27). Nas crianças, o vírus sincicial respiratório (VSR) segue como o principal vírus identificado nesse público e continua apresentando aumento em alguns estados das regiões Norte e Nordeste.

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Após semanas de aumentos de casos nas Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) em boa parte do país, o quadro apresenta alterações com o sinal de queda nas tendências de longo prazo (últimas seis semanas) e de curto prazo (últimas três semanas) em nível nacional. Já o Sars-Cov-2 (Covid-19) permanece em queda no número de casos na população adulta na maioria dos estados.

Embora o sinal recente seja de estabilização ou queda no público infantil dos estados do Centro-Sul, o pesquisador e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, alerta que o longo período de aumento ainda requer atenção:

– Como esses estados passaram por um longo período de aumento semana após semana nos casos de SRAG nas crianças pequenas, a interrupção ou reversão dessa tendência ainda levará um tempo para se refletir em diminuição nos leitos ocupados, já que parte dessas crianças ainda estão hospitalizadas. Além disso, as baixas temperaturas favorecem as infecções respiratórias nesse período do ano, de modo que é importante mantermos os cuidados de ventilação adequada e uso de boas máscaras por parte das pessoas que estão apresentando sintomas gripais e não possuem condições de fazer o repouso recomendado – ressalta.

Entre as capitais, dez apresentam crescimento de SRAG: Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), Florianópolis (SC), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Palmas (TO), Porto Velho (RO),  Rio Branco (AC) e Teresina (PI). O sinal está presente sobretudo nas crianças.

Em Belo Horizonte, João Pessoa e Porto Velho, foi observado um sinal de crescimento de SRAG também em algumas faixas etárias da população adulta. Em Palmas, o cenário ainda é compatível com oscilação em período de baixa atividade.

Resultados positivos de vírus respiratórios e óbitos

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de influenza A (17,5%), influenza B (6,6%), vírus sincicial respiratório (40,3%), e Sars-CoV-2/Covid-19 (22,8%).

Entre os óbitos, a presença desses mesmos vírus entre os positivos foi de: influenza A (24,7%), influenza B (8,4%), vírus sincicial respiratório (9,3%), e Sars-CoV-2/Covid-19 (51,6%).

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