27 de dezembro

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Publicado

UFRJ divulgou nota para alertar comunidade acadêmica sobre aumento de casos de Covid na universidade

Por Gabriel Mansur
| aseguirniteroi@gmail.com

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Avanço da doença no campus universitário segue padrão nacional. Niterói registou aumento de 660% de uma semana para outra
UFRJ volta a recomendar uso de máscaras devido ao avanço de casos de Covid-19. Foto: leitor
UFRJ volta a recomendar uso de máscaras devido ao avanço de casos de Covid-19. Foto: leitor

O Núcleo de Enfrentamento e Estudos em Doenças Infecciosas Emergentes e Reemergentes (Needier) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) divulgou, na última sexta-feira (4), uma nota para alertar a comunidade acadêmica sobre o aumento do número de casos da covid-19 na universidade.

O Centro de Triagem Diagnóstica de Covid-19 (CTD), ligado ao Needier, recomendou a volta do uso de máscaras em ambientes fechados, especialmente onde houver aglomeração de pessoas. Apesar das maiores precauções, o CTD não recomenda a interrupção/suspensão das aulas presenciais por enquanto.

Leia mais: Niterói suspende a vacinação da primeira dose contra a Covid em crianças de 3 e 4 anos nesta segunda (7)

– Diante dos resultados de testagem para Covid-19 no CTD/NEEDIER mostrando um substancial e progressivo aumento da positividade nas últimas semanas, de 2,6% em setembro, para 18,3% em outubro, julgamos relevante recomendar o retorno ao uso de máscaras em ambientes fechados ou de aglomeração – diz um trecho do documento.

Localizado no polo de Biotecnologia (antiga sede da BioRio), o Centro mantém o atendimento regular de casos suspeitos de Covid-19, diariamente, das 8h às 13h.

– Estimulamos a procura do CTD para diagnóstico, a fim de permitir o monitoramento mais preciso da ocorrência de casos e identificação das variantes circulantes em nossa comunidade. Cabe ressaltar a importância de estar com o esquema vacinal atualizado em conformidade com a proposta da SMS-RJ – concluiu a nota.

Risco de aumento de casos

O aumento de casos na UFRJ não é uma exceção. Infectologistas temem que novas variantes da Ômicron, como a BQ.1, possam desencadear um novo avanço da pandemia no Brasil. O número de novos casos de doença no estado do Rio, porém, se manteve estável na semana passada, a Semana Epidemiológica 44, em relação à semana anterior: foram 4.364 registros, contra 4.935.

– Nós infectologistas já notamos nas últimas duas semanas o crescimento de atendimentos de Covid, e isso já se reflete na procura nos prontos de socorros, que são nosso termômetro. Nas próximas duas semanas, acredito que já vamos detectar um aumento expressivo nos novos casos – disse a médica Rosana Richtmann, do Instituo de Infectologia Emílio Ribas, em declaração ao jornal O Globo.

Prefeitura de Niterói monitora

Em Niterói, foram 25 casos confirmados na semana 42, contra 160 na semana 43, e 155 na semana 44. O índice da semana 43, aliás, acendeu um alerta dos especialistas, invertendo uma tendência de queda que já durava seis meses. No momento, não há pacientes internados na rede municipal de Saúde com a doença e também não houve registro de óbitos.

Devido ao avanço de casos, a Fundação Municipal de Saúde (FMS), inclusive, reforçou a necessidade de atenção às medidas sanitárias, como uso de máscara pelos grupos de risco (idosos, gestantes e pessoas com morbidade), em caso de qualquer sintoma gripal e em unidades de saúde, além de manter as mãos higienizadas.

Cobertura vacinal em Niterói

Em relação à cobertura vacinal, considerando a população a partir de 12 anos: 100% receberam a 1ª dose; 99,6% foram vacinados com a 2ª dose ou dose única; enquanto 71,1% receberam a 1ª dose de reforço, e 26,4% receberam a 2ª dose de reforço.

Em relação a população a partir dos 60 anos, a cobertura da 1ª dose de reforço está em 100% e da 2ª dose de reforço em 65,4%.

Vacinação suspensa para crianças de 3 a 4 anos

Considerando crianças de 3 a 11 anos, a cobertura da 1ª dose está em 62,4% e da 2ª dose em 44,6%. No entanto, a FMS suspendeu, a partir desta segunda-feira (7), a vacinação da primeira dose contra a Covid-19 das crianças de 3 e 4 anos de idade.

De acordo com a pasta, o município não recebeu do Ministério da Saúde o repasse da Coronavac, e por isso o estoque está zerado. A imunização será retomada para esse público-alvo assim que novas doses forem entregues. A segunda dose segue normalmente.

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