Prefeitura de Niterói marca data para entregar primeiro trecho do Parque da orla de Piratininga

O primeiro trecho das obras do Parque Orla Piratininga, o Parque Alfredo Sirkis, deve ser entregue ainda no final de setembro. O plano foi anunciado pelo Prefeito de Niterói Axel Grael em visita às obras, neste sábado (10). Ele se deteve, especialmente, na área próxima à Ilha do Pontal, onde está sendo construído um jardim filtrante, com brita, para o tratamento da água. Os reservatórios receberão plantas da espécie macrófitas, que serão usadas nos reservatórios.

O projeto inclui o calçamento, ciclovias, áreas de recreação e a recomposição vegetal da orla da Lagoa de Piratininga, abrangendo  mais de 150 mil metros quadrados . O investimento da Prefeitura é de R$ 100 milhões e a previsão é de que as obras sejam totalmente concluídas em abril do ano que vem.

O andamento das obras

Axel Grael foi até o final da Rua Estrela, no Cafubá, onde será implantado um deck de contemplação para visitantes apreciarem a vista para a lagoa. No final da trilha dá para ver que a obra está bem avançada, praticamente pronta.

-É com orgulho que a gente vê esse parque saindo do papel, foi um sonho que muita gente achou que não ia acontecer, mas tínhamos certeza que esse espaço seria um grande presente para a cidade de Niterói – disse.

Para ele, as pessoas já estão descobrindo o equipamento e a Lagoa de Piratininga, e passando a reconhecer essa beleza natural que envolve todos os bairros do entorno. Ele destaca  a preocupação do projeto com a sustentabilidade.

Na urbanização, estão sendo construídos “jardins filtrantes”, para o tratamento das águas dos rios e de escoamento superficial antes de aportarem à Lagoa de Piratininga. Uma solução baseadas na natureza, adotada em países que privilegiam a proteção ao meio ambiente. A vegetação do tipo macrófitas faz parte do projeto de engenharia para melhoria da qualidade da água. Serão 35 mil metros quadrados de jardins filtrantes.

O Secretário de Meio Ambiente, Recursos Humanos e Sustentabilidade, Rafael Robertson, considera que o projeto representa uma virada na vida dos moradores da Região Oceânica. “Isso aqui vai mudar a relação das pessoas com nosso sistema lagunar que sempre foi abandonado”, disse, lembrando que também é morador da Região Oceânica.