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Datafolha: empate técnico entre Cláudio Castro e Freixo na disputa pelo governo do Rio se mantém

Por Redação
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Segundo a pesquisa, governador bolsonarista tem 31% das intenções de voto e o deputado, 26%; Rodrigo Neves aparece com 7%
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Freixo e Cláudio Castro: empate técnico na disputa pelo governo do estado, segundo o Datafolha

Pesquisa do Datafolha divulgada nesta quinta-feira (1/9) mostra que os candidatos ao governo do Rio pelo PL, Cláudio Castro, e pelo PSB, Marcelo Freixo, continuam tecnicamente empatados. Disputando a reeleição, o bolsonarista Castro aparece com 31% das intenções de voto  contra 26% do deputado que tem o apoio do ex-presidente Lula.

Como a margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, o resultado configura um empate técnico. A pesquisa foi encomendada pela Rede Globo e pelo jornal Folha de S.Paulo.

Em relação à consulta anterior do mesmo instituto, de 18 de agosto, Castro subiu cinco pontos e Freixo, três. O empate técnico não é bom para o governador, que dividiu a gestão com mais de uma dezena de partidos, conseguindo assim o apoio da maioria da Alerj e dos prefeitos do estado. Por outro lado, Castro  foi envolvido em escândalos como o do Ceperj, de distribuição de dinheiro vivo sem comprovação de serviço, e de desvios na saúde, mas continua à frente nas pesquisas.

O ex-prefeito de Niterói e candidato a governador pelo PDT, Rodrigo Neves, passou de 5% para 7%, ficando ainda muito atrás dos dois líderes na disputa. Os demais candidatos tiveram 3% cada ou menos. O percentual de eleitores que diz pretender votar em branco ou anular chega a 14% e os indecisos são hoje 10% do eleitorado.

Segundo turno hoje  dá vantagem para Castro

Na simulação de segundo turno entre o atual governador e Freixo, Castro hoje venceria, com 44% dos votos, contra 37% do adversário. Em relação à pesquisa anterior, o governador subiu seis pontos e o deputado perdeu dois.

Sobre a consistência da escolha feita hoje pelos eleitores consultados pelo Datafolha, 59% disseram que já estão totalmente decididos. Mas nada menos que 41% afirmaram que ainda podem mudar o voto para governador, o que deixa o cenário em aberto. Apenas 1% responderam não saber.

Lula na frente

A primeira pesquisa do Datafolha divulgada após o debate de domingo passado e o início do horário eleitoral mostra que foi reduzida a possibilidade de o ex-presidente Lula vencer a disputa pelo Planalto no primeiro turno, em 2 de outubro. O petista, porém, continua à frente, com vantagem de 13 pontos percentuais sobre o principal adversário, o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), que se manteve com os mesmos 32% da pesquisa anterior.

No levantamento, Lula oscilou de 47% para 45%, perdendo dois pontos, mas dentro da margem de erro. O ex-ministro Ciro Gomes, candidato pelo PDB, foi de 7% para 9%, também dentro da margem de erro, e a candidata do MDB, a senadora Simone Tebet, subiu de 2% para 5%.

Embora pequena, a ligeira subida de Ciro e Tebet, mais a perda de dois pontos percentuais por Lula hoje levariam a eleição para o segundo turno, cenário que foi comemorado por bolsonaristas.

Apesar da farta distribuição de dinheiro público e dos ataques à democracia, Bolsonaro continuou estável em relação à pesquisa anterior e nem de longe atingiu o patamar previsto por seus assessores, que queriam uma aproximação maior da votação de Lula já neste fim de agosto e começo de setembro.

Pela pesquisa divulgada pela Rede Globo e Folha de S.Paulo nesta quinta-feira (1/9), Lula teria hoje 48% dos votos válidos. Para vencer no primeiro turno são necessários 50% dos votos válidos mais 1. Em junho, Lula aparecia com 53% dos votos válidos e, em maio, com 54%.

Lula continua tendo grande vantagem entre as mulheres, enquanto Bolsonaro é o preferido dos evangélicos.

Apesar do ataque a uma jornalista e à senadora Tebet no debate da Band, Bolsonaro oscilou um ponto para cima, mas chega a apenas 29% dos votos das mulheres. Já Lula tem 48% neste grupo, tendo variado apenas um ponto positivamente também.

Entre os evangélicos, porém, o atual presidente aparece com 48% contra 32% do petista.

 

 

 

 

 

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