Você já parou para pensar que o ambiente de trabalho, além de exigir habilidades e capacidades técnicas/ operacionais diversas, também cobra exímios comportamentos pessoais? Comportamentos que, sem dúvida, funcionam como um diferencial para quem quer se destacar e aumentar suas oportunidades? Sim, o cuidado e atenção a alguns detalhes posturais nos levam a compreensão de que, de forma explícita ou não, existe um rol de etiquetas corporativas que determinam quais as falas, atitudes e comportamentos são os mais adequados dentro das organizações.
Para compreender melhor sobre essa oferta de etiquetas, nos deparamos com preocupações na padronização comportamental voltada para a imagem, linguagem, postura e posicionamentos diante do outro.
Assim como, no desenrolar das relações cotidianas devemos seguir algumas etiquetas que favorecem a boa convivência, no ambiente corporativo isso não é diferente.
Desse modo, o encantamento de um cliente ou o fechamento de um negócio e até mesmo a sedimentação de uma marca estarão diretamente influenciados pelas etiquetas aplicadas por cada profissional da empresa.
Uma vantagem competitiva é ter o chamado “jogo de cintura”. Saber agir e se colocar em situações que pedem cautela e bom senso. Ao se portar desta forma, a empresa classifica o funcionário como aquele que consegue representa-la de forma assertiva no mercado.
A empresa percebe que ele é capaz de desempenhar habilidades importantes para lidar com situações conflituosas do dia-a-dia.
Por outro lado, falar alto, criticar e fomentar fofocas, provocar o outro, usar de inconveniências para conseguir informações ou não ser transparente no cumprimento das tarefas designadas são atitudes que incomodam a todos e podem ser consideradas desrespeito e indisciplina por parte de superiores e colegas de trabalho.
Outro fator de suma importância dentro de um ambiente de trabalho é ser educado, sem ser bajulador. Comprometido e cortês. Simpático e sociável. Qualidades que facilitam a comunicação, o convívio e a manutenção de recintos mais agradáveis e saudáveis.
A imagem e aparência também contam como fatores imprescindíveis para uma boa linguagem visual do grupo como um todo. Os profissionais devem utilizar o senso crítico e observar como os colegas e executivos se vestem, para assim ter uma base do que pode ser ou não ser utilizado (em caso de não ser adotado uniforme padrão). Ainda assim, nem precisa dizer, mas o cuidado com a discrição nas roupas, o corte de cabelo, unhas e barba bem feitos, além de uma higiene em dia, são aspectos que fazem parte da boa e velha etiqueta.
Concluímos que, a sobrevivência social e profissional dentro das grandes corporações, dependem do quanto são respeitadas as etiquetas corporativas e como se ajustam atitudes fixadas em eficiência, elegância, coerência e bom senso.
Por isso, definitivamente, essas regras são universais e servem para toda e qualquer empresa.
Gafes e deslizes comportamentais não cabem mais dentro do pacote das instituições, pois essas pequenas dicas de etiqueta corporativa podem valorizar e destacar ainda mais o profissional.
Até porque, a harmonia comportamental, certamente, favorecerá posturas mais sadias que gerem resultados positivos e relações interpessoais e/ou funcionais mais equilibradas.
Dra. Andréa Ladislau / Psicanalista