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O presidente Bolsonaro (PL) conseguiu se mexer três casas para cima, indo de 29% para 32% das intenções de voto, mas não tirou votos do líder na disputa pelo Planalto, o ex-presidente Lula (PT), que continuou com 47%. Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (18/8) mostra que a campanha iniciada oficialmente na terça-feira poderia até ser decidida no primeiro turno (Lula tem 51% dos votos válidos) se as eleições fossem hoje, mas este cenário se tornou mais difícil diante da curva de Bolsonaro.
A subida do atual presidente é tímida e dentro da margem de erro, mas estrategistas dos dois lados avaliam que benesses distribuídas em plena campanha, como o aumento do Auxílio Brasil e a redução do preço da gasolina, ainda podem favorecer mais Bolsonaro.
O ex-ministro Ciro Gomes continua em terceiro mas conseguiu perder um ponto, ficando com 7%. Candidata do MDB, a senadora Simone Tebet não saiu do lugar ainda e tem apenas 2%. Os demais candidatos estão com menos que isso ou não pontuaram.
Encomendada pelo jornal Folha de S.Paulo e pela TV Globo, a pesquisa foi realizada entre os dias 16, quando a campanha iniciada há muito mais tempo começou oficialmente, e esta quinta-feira, dia 18. A sondagem já pegou, portanto, eleitores que passaram a receber, desde o dia 9, R$ 600 de Auxílio Brasil. Registrou também, o que bolsonaristas comemoram, um aumento ainda maior do apoio ao atual presidente entre o eleitorado evangélico.
Maioria rejeita Bolsonaro
O presidente é rejeitado por 51% dos eleitores, segundo o Datafolha. Ele conseguiu reduzir esse percentual imenso, mas apenas dentro da margem de erro de dois pontos percentuais. A rejeição a Lula, a segunda mais alta entre todos os 11 candidatos à Presidência, é de 37% hoje.
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