26 de dezembro

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Andrea Ladislau

Andrea Ladislau é graduada em Letras e Administração de Empresas, pós-graduada em Administração Hospitalar e Psicanálise e doutora em Psicanálise Contemporânea. Tem especialização em Psicopedagogia e Inclusão Digital. Na pandemia, criou no Whatsapp o grupo Reflexões Positivas, para apoio emocional a pessoas do Brasil inteiro.
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Salário emocional e os impactos na saúde mental do colaborador

Salário emocional estimula o pertencimento nas empresas.

Você sabe o que é “Salário Emocional?” Diferente do que se possa pensar, não tem nada a ver com remuneração financeira diretamente. Mas sim, é uma espécie de bonificações referente a fatores motivacionais e emocionais oferecidos aos colaboradores de uma empresa.

Este aliado ao salário tradicional, auxilia na melhoria do clima organizacional e na motivação e desejo de permanecerem na instituição, diminuindo assim a rotatividade e alavancando a produção da mesma.

Pensando no aspecto da saúde mental, o salário emocional contribui para o desenvolvimento do indivíduo e também para o bem-estar deste, já que esse salário agrega um valor contínuo.

A instalação do salário emocional auxilia trazendo um tipo de recompensa estimulante para o indivíduo, através de benefícios agregados ao salário financeiro tradicional com registros na carteira de trabalho.

Temos como exemplo, os planos de academia e auxílio-creche para os filhos dos colaboradores, auxílio faculdade, pós-graduação ou MBA, cursos profissionalizantes diversos, viagens vinculadas a metas de produtividade, plano de carreira, programas de treinamentos, flexibilidade na jornada de trabalho, programas de bem-estar e lazer, promoção da qualidade de vida, programas de cuidado e prevenção com a saúde do colaborador, entre outros.

Ou seja, um plano de benefícios que auxiliam no equilíbrio da vida pessoal e profissional.

Emocionalmente falando, esse pacote de benefícios aumenta a autoestima do colaborador, promove e estimula o bem-estar, facilita a competitividade saudável e estimula o prazer por desempenhar suas atividades cotidianas.

Sendo um dos objetivos do processo, trazer para o ambiente de trabalho a satisfação plena diante de suas tarefas, motivando toda uma equipe e retendo os profissionais na instituição.

Uma das vertentes das grandes organizações que instituem o salário emocional é demonstrar a preocupação com o capital humano, criando estratégias que favoreçam a satisfação pessoal, melhorando inclusive, a comunicação interna de sua população produtiva.

A sensação de pertencimento é inevitável e com isso a satisfação e o clima organizacional se tornam mais positivos e produtivos.

O bem-estar psicológico favorece a redução dos níveis de estresse e alivia tensões, contribuindo para amenizar sintomas decorrentes de possíveis transtornos psíquicos que um colaborador possa estar sofrendo.

Afinal, um profissional satisfeito poderá contribuir muito mais com o desenvolvimento da organização, por se sentir parte de todo o processo.

Quanto mais reconhecido e motivado com as oportunidades de desenvolvimento profissional e de progressão de carreira, maior será a entrega e o desejo de fazer a diferença, agregando ainda mais valor à marca empregadora.

Por fim, esse conjunto de fatores emocionais e motivacionais denominado “Salário Emocional” estimula a necessidade de pertencimento dentro das instituições, além de auxiliar na construção de uma mentalidade subjetiva. Esta voltada para a busca do bem-estar, da motivação, do aprendizado e do desenvolvimento.

Assim, ganham ambas as partes, tanto colaborador, quanto empresa. O

prazer, a criatividade, a autonomia, o desejo de pertencer, a alegria, a leveza, o domínio de suas emoções, a satisfação pessoal e a inspiração, sem sombra de dúvidas, passam a fazer parte do cotidiano do indivíduo, favorecendo o equilíbrio de sua saúde física e mental.

 

 

Dra. Andréa Ladislau /  Psicanalista

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