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Novo boletim do Sindicato dos hospitais privados (Sindhleste) revela que o número de pacientes internados com Covid é estável em relação à semana anterior, mas a gravidade dos casos aumentou. Na semana passada, a cidade tinha 40 pacientes internados em UTIs com Covid e nesta terça-feira, 5 de julho, a cidade possui 44 pacientes internados por complicações da doença em hospitais particulares, o que corresponde a um aumento de 10%. Dos internados em UTIs, seis são crianças, o que corresponde a quase 15% dos casos. No total, a cidade possui atualmente 98 pacientes internados em hospitais particulares. Se for considerar os leitos ocupados na rede pública, o número chega a 122.
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No momento, a cidade possui 22,8% dos leitos clínicos ocupados com pacientes com Covid e 4,1% de UTIs de hospitais da rede pública. No total, são 20 pacientes internados em leitos clínicos e 4 em UTIs. Os dados são do painel Covid do portal Sigeo da Prefeitura de Niterói e foram atualizados na última sexta-feira, 1º de julho. Também houve um aumento, já que a cidade possuía, na semana anterior, 13 pacientes internados em quartos e 2 em UTIs.
Casos disparam
As novas sublinhagens da Ômicron fizeram os novos casos dispararem em Niterói e em todo o estado do Rio. De acordo com os dados da Secretaria de estado de Saúde, em apenas uma semana houve um aumento de 75%. Um estudo feito pela Rede Genômica Fiocruz, divulgado na sexta-feira (24), mostra que a variante ômicron do coronavírus continua dominante, mas a linhagem BA.1 foi substituída pela BA.2. As linhagens da Ômicron são identificadas por um código iniciado pela sigla BA. Atualmente há mais de 100 linhagens BA no mundo.
Dose de reforço deve ser expandida
Especialistas reforçam para a importância das doses de reforço para a redução dos quadros graves da Covid. Dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) apontam que a população do Rio de Janeiro não aderiu em massa à dose de reforço da vacina contra a Covid-19. Entre as pessoas com 50 anos ou mais, apenas 47% tomaram a segunda dose de reforço. O primeiro reforço atingiu 70,3% dos adultos, a partir dos 18 anos, sendo mais predominante conforme a idade aumenta.
No Rio de Janeiro, a faixa que mais aderiu à segunda dose de reforço foi a que tem de 70 a 74 anos, com 63% de vacinados com as quatro doses. O primeiro reforço chegou a 94%. Na faixa de 65 a 69 anos o segundo reforço está em 58% e o primeiro em 96%.
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