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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) veio a público esclarecer alguns fatos sobre a aplicação de vacinas fora da validade, noticiada pelo jornal “Folha de São Paulo”. Com base em registros oficiais do Ministério da Saúde, o veículo informou que cerca de 26 mil doses de vacina AstraZeneca haviam sido ministradas no Brasil fora do prazo.
Em nota, a Fiocruz afirma que os lotes citados na reportagem são de vacinas importadas no começo do ano, portanto, não foram produzidas em Bio-Manguinhos. A instituição também afirmou que está em contato com o Instituto Serum, da Índia, para auxiliar o Ministério da Saúde a melhor orientar os vacinados com imunizante fora da validade.
Confira o posicionamento da Fiocruz:
“Em relação à informação de que doses da vacina AstraZeneca teriam sido aplicadas fora da validade, a Fiocruz esclarece que os referidos lotes não foram produzidos pela instituição. Parte dos lotes (com numeração inicial 4120Z) é referente aos quantitativos importados prontos do Instituto Serum, da Índia, chamada de Covishield, e entregues pela Fiocruz ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde (MS) em janeiro e fevereiro deste ano. Os demais lotes apontados foram fornecidos pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS).
Todas as doses das vacinas importadas da Índia (Covishield) foram entregues pela Fiocruz em janeiro e fevereiro dentro do prazo de validade e em concordância com o MS, de modo a viabilizar a antecipação da implementação do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, diante da situação de pandemia. A Fiocruz está apoiando o PNI na busca de informações junto ao fabricante, na Índia, para subsidiar as orientações a serem dadas pelo Programa àqueles que tiverem tomado a vacina vencida”.
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